terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cuidar dos abelhões!


Abelhão: Bombus sp


Quando passam por alguém a voar, o pessoal foge como de algum dos cavaleiros do Apocalipse. Juízo: o bicho não tem nem espada nem talento de espadachim! Ele só pensa em trabalhar.

Um olhar breve: quando vasculham uma flor ou se encontram, infelizmente com frequência, caídos no chão, não é precisa lupa - percebe-se que são pincéis vivos, incansáveis, que fertilizam as plantas coadjuvados pelos demais agentes polinizadores.
Juntam-se aqui o vento e as abelhas, as borboletas e vespas, até formigas e joaninhas, entre outros.


Seria difícil calcular as perdas irreparáveis se carregássemos num botão agora e os abelhões, as suas diversas espécies, caíssem no abismo sem fundo da perda de diversidade biológica.

As outras forças vivas polinizadoras, por maior que fosse o esforço despendido, nunca lhes cobririam a ausência. Restaria pôr o Exército, a Marinha e a Força Aérea, mais trabalhadores aos milhares e voluntários durante grande parte do ano de pincel na mão a passar desta flor para aquela, entre plantas, para que os frutos não diminuíssem drasticamente.


Por estas razões e muitas mais, uma associação inglesa de conservação da natureza lança o alerta perante os elevados níveis de mortalidade dos abelhões e apela: Vamos salvar estes animais!

A síntese está em Bumblebee Conservation Trust


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