quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Tartarugas marinhas seguidas por satélite

A ideia de inserir 3 tartarugas marinhas, uma delas creio que com 30 anos de cativeiro, num programa de reabilitação com seguimento via satélite é no mínimo muito interessante.

Sobretudo pela mão do Zoomarine, no Algarve, este projecto virá provavelmente trazer elementos úteis a uma melhor compreensão da complexidade da natureza. É possível, diz-se, seguir pelo site da SIC ON-LINE as deslocações deste 3 répteis marinhos.

Ultrapassando perigos como redes à deriva onde se enredam e sufocam (têm pulmões!), plásticos que confundem com alforrecas de que se alimentam e que as matam por obstrução do aparelho digestivo, captura ilegal, etc., seguir por ano e meio as suas deslocações enriquecerá o pouco que se conhece a seu respeito.

Acredito que com tantas armadilhas mortais a vagarem pelo oceano, não será difícil irem perecendo mais tarde ou mais cedo.

Entretanto, certo é que irão permitindo obter muita informação.

Depois há muitas perguntas, e algumas saltam em catadupa: até que ponto o cativeiro prolongado destes répteis marinhos pode apagar/atenuar instintos vitais à sobrevivência em liberdade? Terão rotas migratórias regulares, assim como ocorre com algumas aves e alguns insectos? Conseguirão reproduzir-se? Reaproveitarão as correntes marinhas como recurso a orientação e poupança de energia? ...

Confesso que ainda não li o artigo todo. Hei-de ler em breve.

Mas como a notícia já baila por aí, aqui fica um apontamento para despertar interesse...

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