segunda-feira, 4 de abril de 2011
As vermelhuscas - por fim!
Este ano vieram mais tarde.
É normal vê-las em Março, mas hoje durante o almoço vi dois casais em perfeita cópula.
O primeiro par andava aos «pulos» na superfície da água, presumo que já a pôr ovos. Ou outro apenas o vi a sair de um outro sítio, atracados, e perdi-os de vista.
Na sequência de surgimento da forma adulta destas libelinhas, estas são as que dão o primeiro passo, segundo me tenho apercebido. Não sei de nome comum específico - por isso, Pyrrhosoma nymphula (Sulzer, 1776).
Depois, há-de ser um corropio de outras espécies a sucederem-se, aparecendo a últimas bem mais para diante, no Outono.
Cá por mim, terão o seu valor, mas não tanto como as moscas polinizadoras, ou as abelhas, abelhões e vespas, sem esquecer as mariposas. A fertilização de frutos e sementes nunca seria a mesma se estes seres atarefados fizessem greve, ou pior, fossem desaparecendo.
É por isso que num zumbido ou num desses bater de asas faz vibrar o universo e ouvi-lo e vê-lo é um privilégio que leva um sorriso ao céu azul.
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